Pagina com todos os modelos produzidos pela Aprilia da AF1 50, com a sua respetiva ordem cronológica, os anos referem-se á data de comercialização dos modelos em Portugal.
Dos construtores italianos empenhados na produção de motos de pequena cilindrada, a Aprilia sempre foi a mais atenta às modas do momento e a mais ativa ao apresentar um produto jovem que agradasse e apela-se aos jovens. A pequena AF1 è assim uma absoluta pedra milenar neste sentido.
A AF1 50 de 1986 è também a primeira AF1 em absoluto a ser produzida em serie de facto foi colocada á venda com um ano de antecipação em relação á sua irmã maior a AF1 125 de 1987.
A AF1 è uma moto que pretende entusiasmar de súbito e começa a faze-lo pelo próprio nome. De facto, AF1 significa “Aprilia F1”, onde “F1” è uma clara referencia ao mundo da competição automobilística. Uma ideia do marketing Aprilia que liga o termo “F1”, que significa excelência de engenharia, ao nome da casa de Noale.
AF1 - 50 Project 108 1986
Versão não comercializada em Portugal
A linha da pequena AF1 è verdadeiramente esplendida e a viva coloração branco/preto/vermelho oferece qualquer coisa de novo aos jovens de 16 anos da época. Em 1987 aparece uma segunda coloração branco/azul/vermelho. Em 1986 a versão “full optional” oferecia travão de disco posterior e arranque elétrico. A versão “standard” por sua vez vinha equipada com travão de tambor de 118mm posterior e “kick-starter”.
A ciclística da AF1 50 è verdadeiramente digna de nota. Nunca se tinha visto tanto numa simples 50cc.
AF1 - 50 Project 108 1987
Esta versão de 1987 manteve todas as características da anterior, com a diferença que no mercado Português só foi comercializada a versão “full-optional”, ou seja, com travões de disco em ambas as rodas de 220mm assistidos por pinças de duplo pistão.
Em Portugal esta moto também era vendida com os 2 espelhos (não como na foto versão Italiana) e completamente equipada para transportar condutor e passageiro.
O motor era o mesmo Minarelli RV4 com 4 velocidades, mas com uma relação de transmissão mais longa uma vez que em Portugal o motor era a versão “full-power” equipado na altura com um carburador Dell’Orto SHA 14/12 com um consumo medio declarado de 3L/100 Km, a potência máxima era de 7cv às 9.000 RPM e a velocidade máxima real de 95 Km/h.
AF1 - 50 Reggiani Replica 1988
Imagem do modelo será colocada logo que possivel
Nesta versão ao nível da ciclística e equipamento de bordo não existiram quaisquer modificações, sendo tudo mantido rigorosamente igual às versões anteriores.
Ao nível do motor foram efetuadas algumas alterações ao nível do acerto da carburação, escape redesenhado e um novo CDI, isto traduziu-se principalmente numa melhor resposta em baixos e médios regimes com um ligeiro aumento da potência máxima que passou a ser de 8cv às 9.500 RPM e a velocidade máxima real de 100 Km/h.AF1 - 50 Sintesi - 1989
Após 3 anos da apresentação da AF1 50, em 1989 a Aprilia renova profundamente a sua cinquenta estradal que agora se assemelha em tudo e por tudo á irmão de maior cilindrada a Sintesi 125, nome pelo qual ficaria conhecida por todos.
Curiosamente, a nova AF1 50 de 1989 adota o nome da AF1 125 de 1988, ou seja Project 108. Um motivo provavelmente que em tudo tem haver com a vontade do “marketing” Aprilia de querer sublinhar a adoção do mono-braço (batizado como “project 108”) que pela primeira vez é utilizado numa cinquenta.
AF1 - 50 Sintesi Replica - 1989
As modificações efetuadas relativamente á versão anterior das AF1 50 são muitas e efetivamente a nova AF1 50 aparece como um modelo inédito. Praticamente, só a instrumentação se mantem invariada. Vejamos quais as modificações efetuadas:
> Novo quadro sempre em aço caraterizado por um novo sub-quadro posterior sempre soldado á estrutura.
> As suspensões é adotada uma forqueta revista no funcionamento e novas mesas de direção. Na posterior o conhecido sistema APS é revisto para poder funcionar com o novo mono-braço em aço.
> O sistema de travagem é inédito e vê a adoção de uma nova bomba travão anterior, pinça travão e disco anterior. Também no posterior é adotada uma nova bomba travão, pinça travão e disco posterior. O diâmetro de ambos os discos mantem-se o mesmo da versão precedente, ou seja 220mm.
> As jantes raiadas são inéditas no desenho e mantem o diâmetro da versão precedente, ou seja 16” anterior e 17” posterior.
> Os suportes poisa-pés condutor são como sempre em aço e soldadas ao quadro, mas agora os poisa-pés são em alumínio mais pequenos e desportivos. Os do passageiro passam e ser completamente construídos em liga ultraleve de alumínio polido a espelho.
> A ponte de comando adota novos semi-guiadores e um comando embraiagem novo.
> O motor para mercados como o Português é completamente novo sendo de fabrico Minarelli como sempre mas tendo sido desenvolvido pelo “Reparto Corse” da Aprilia, este novo motor adota a denominação de RV6, sendo o primeiro com caixa de 6 relações a equipar uma Aprilia.
> A eletrónica é completamente nova.
>O carburador é novo passando a moto a estar equipada com um Dell’Orto PHBG 19.
> O sistema de escape adota uma nova panela e um novo silenciador.
Com todas estas evoluções houve uma redução de peso em relação á versão anterior na ordem dos 5 kg o que em conjunto com o novo motor se traduziu num enorme salto ao nível de prestações máximas atingidas.
A potência máxima debitada pelo motor era de 10,1cv às 9.500 RPM elevando a velocidade máxima atingida por este modelo para os 113 Km/h reais.
AF1 - 50 Sintesi - 1990
AF1 - 50 Sintesi Replica - 1990
A AF1 50 de 1990 segue de novo a linha da irmã maior a 125cc é também proposta a versão Replica, dedicada ao Belga De Radigues que substitui Loris Reggiani na época de 89.
A coloração replica no entanto praticamente não sofreu alteração a não ser o numero presente na traseira da moto.
Relativamente ao precedente modelo as modificações estão concentradas numa nova e mais desportiva instrumentação Veglia Borletti que é praticamente idêntica á montada na 125 e a um novo disco de travão anterior de grande diâmetro.
O motor sofreu algumas alterações de pormenor sendo adotado um novo grupo térmico. O motor Minarelli atualizado assume o nome de RV6/A.
Vejamos as modificações efetuadas:
> Na frontal foram montados faróis mais pequenos e mais arredondados que na versão precedente e uma entrada de ar central dá um ar mais desportivo. O depósito é de plástico que cobre o verdadeiro depósito em resina com um tampão de estilo aeronáutico com fechadura.
> Instrumentação Veglia Borletti com conta-rotações de grande diâmetro e conta-quilómetros separado na esquerda.
> O quadro è completamente liso, que substituem as traves onduladas da versão precedente, também tem proteções de calcanhar nos suportes de poisa-pés do condutor que continuam a serem soldados (ausentes na versão anterior), os suportes e poisa-pés do passageiro mantem-se rigorosamente iguais á versão anterior.
> A forqueta é nova montando uns vedantes elevados e tem uma nova mesa de direção com o logotipo “AF1” estampado. O mono-amortecedor e o mono-braço não sofreram alterações, mas adotem uma diferente tonalidade de cinzento na pintura.
> O sistema de travagem mantem-se praticamente invariado, apesar de na roda anterior ser adotado um novo disco de 290mm assistido por uma nova pinça com um novo apoio.
> O motor Minarelli RV6/A sofreu algumas alterações, consequência da Aprilia ter redesenhado o grupo térmico que é melhorado para favorecer um maior binário. Trata-se de mais uma modificação estudada pela Aprilia e adotada em toda a sua gama 50 de 1990. A AF1 50 adota também uma nova panela com um novo silenciador. Alterando também o carburador utilizado passando a ser o antigo Dell’Orto SHA 14/12. Variando também as relações da transmissão final.
Nesta versão a grande diferença notada é mesmo ao nível da capacidade de travagem pois ao nível das prestações manteve-se praticamente inalterada, a potência máxima manteve-se nos 10,1cv às 10.500 RPM (mais 1.000 RPM que na versão anterior), apesar de ter mantido a velocidade máxima de 113 Km/h a aceleração é ligeiramente mais lenta mesmo com a redução efetuada na relação de transmissão final, devido a diversos fatores:
> Peso superior á versão anterior em cerca de 6Kg.
> Motor mais pontudo, especialmente devido ao retorno ao carburador SHA 14/12.
Com isto o único benefício foi ter conseguido um consumo medio declarado de 2,2L/100 Km.
AF1 - 50 Futura -1991
Versão não comercializada em Portugal
A AF1 Futura 50 foi apresentada em Março de 1990 contemporaneamente á 125 da qual, como de tradição, resulta praticamente idêntica nas formas e na decoração escolhida. Sendo comercializada em Portugal um ano mais tarde.
A decoração inicialmente disponível è praticamente idêntica á 125, diferenciando-se só numa diferente cor da carenagem onde o lilas da 125 é substituído pelo verde (numa tonalidade que recorda o verde utilizado na AF1-125 Sintesi Sport). No decurso de 1990 é apresentada também uma segunda decoração muito mais viva e caraterizada por um violeta em toda a parte inferior acompanhado de um amarelo claro na frontal da carenagem.
Relativamente á precedente AF1, a nova Futura 50 adota as seguintes modificações:
> Quadro com diferente inclinação da coluna direção e as traves abrem logo após a coluna de direção, de forma a descer mais retilineas que na precedente AF1. Os poisa-pés e respetivos suportes quer do condutor, quer do passageiro, mantiveram-se inalterados.
> A mesa de direção superior e os semi-guiadores são diferentes relativamente á AF1 de 90 com estes últimos ancorados por baixo e não por cima da mesa. Esta configuração è decisivamente mais desportiva.
> As suspensões têm uma taragem mais rígida.
> As dimensões dos pneus são aumentadas para sublinhar a alma mais desportiva, passa-se de facto dos 80/90 anterior ao 90/90 e do 100/80 posterior ao 110/80 que calção as novas jantes de 5 raios de design em estrela, que aumentam também de secção de 2,75″ para 3″ anterior e de 3,25″ para 3,5″ a posterior, mantendo no entanto o mesmo diâmetro das do modelo precedente, ou seja 16″ na anterior e 17″ na posterior.
> O motor mantem-se o conhecido Minarelli RV6/A da precedente AF1, apesar da carburação ter sido emagrecida, para tentar dar um maior brilhantismo ao motor.
> O escape è inédito e adota um novo silenciador em alumínio.
O resultado final é realmente uma melhoria nas acelerações devido ao melhor acerto da carburação e ao novo escape que tornou o motor mais cheio e redondo, ao nível das prestações máximas e potencia tudo se manteve igual, assim como o peso do conjunto.
AF1 - 50 Europa - 1991
A Aprilia AF1-50 Europa tal como a sua irmã 125cc herdou todos os componentes mecânicos da Futura, tendo sofrido pequenas alterações ao nível das suspensões para garantir um maior conforto adequando-se assim mais ao estilo da moto.
O motor também não sofreu qualquer alteração, apesar disso ao nível das prestações elas diminuíram um pouco passando a velocidade máxima a ser de 105 Km/h devido á menor aerodinâmica do modelo.
AF1 - 50 Futura - 1992
Versão não comercializada em Portugal
AF1 - 50 Futura Replica - 1992
Versão não comercializada em Portugal
A AF1 Futura versão de 1992 comercializada após Março era totalmente nova, tendo sido apresentada em Itália um ano antes, apresentando mais uma vez as modificações adotadas na 125. A Futura de 92 é assim uma moto praticamente nova relativamente ao modelo precedente e no obestante continua a manter uma certa semelhança nas linhas, as diferenças ao nível técnico são muitas. A Futura 50 contínua em produção até á chegada da RS Extrema 50 em 1993 variando de um ano para o outro só a decoração proposta.
A primeira versão da Futura 1992 (apresentada em Itália em 1991) tem um grafismo sóbrio e como de costume a Aprilia junta graciosamente cores particulares como o prateado e o violeta ao azul com o preto das jantes. No início do verão (em Itália 1991) estreia-se também a versão Reggiani Replica que como na 125 propõe o prateado, o vermelho e azul-violeta e a gráfica no depósito com listas brancas e pretas.
No inverno de 1991 (em Itália) saí uma decoração mais sóbria branco, vermelho e violeta e na primavera de 1992 (em Itália) chega uma nova versão replica, muito similar á de 1991 mas com o branco no lugar do prateado e alguns toques de verde, talvez em homenagem á AF1 Replica de 1989 e 90.
De salientar que em Portugal só foram comercializadas as 2 primeiras versões de 1991.
Ao nível técnico as diferenças da precedente Futura são muitas. Primeiro de tudo, o quadro apresenta uma distância entre eixos encurtada em 2cm relativamente á versão precedente conferindo assim maior maneabilidade graças a uma coluna de direção também com um angulo de inclinação diferente.
A traseira é nova tendo agora um maior espaço para colocação de objetos, ladeado com duas entradas de ar laterais mais longas e de design mais agressivo que na grelha posterior simula a saída do ar posicionada acima do farol posterior. Graças a tais modificações a moto é mais curta 5 cm e mesmo a altura do banco é diminuída em 1 cm para uma posição de condução que exerça menos carga nos antebraços.
A grande novidade que no entanto carateriza a Futura 50 de 92 é o novo e compacto motor Minarelli AM5 que substitui o precedente RV6/A. Desenvolvido em conjunto pela Aprilia e pela Minarelli.
Trata-se de um propulsor inédito que relativamente ao sempre ótimo RV6 apresenta notáveis melhorias, desde sempre de facto as boas prestações dos 50cc Aprilia acompanhavam-se de elevadas vibrações nos altos regimes, um defeito que a partir de 1992 termina definitivamente. De facto o novo AM5 introduz pela primeira vez num motor de só 50cc o veio anti vibrações. Em homenagem á investigação técnica adota finalmente a admissão lamelar no cárter, em vez da direta no cilindro, para permitir um melhor enchimento em todos os regimes, em confronto direto e paridade de prestações estes motores consumem e fazem menos fumo pelo escape, um aspeto muito importante a não subvalorizar no início dos anos 90 quando estavam para fazer a sua estreia no mercado as primeiras panelas catalíticas nos 2 tempos (a Aprilia Pegaso 125 fui a primeira neste sentido).
As relações internas do AM5 são ligeiramente mais curtas relativamente ás do precedente RV6 assim teve de se alongar a transmissão final o que veio a tornar as motos mais lentas em aceleração mas tendo assim se tentado manter a velocidade de ponta inalterada.
A primeira versão da Futura 1992 (apresentada em Itália em 1991) tem um grafismo sóbrio e como de costume a Aprilia junta graciosamente cores particulares como o prateado e o violeta ao azul com o preto das jantes. No início do verão (em Itália 1991) estreia-se também a versão Reggiani Replica que como na 125 propõe o prateado, o vermelho e azul-violeta e a gráfica no depósito com listas brancas e pretas.
No inverno de 1991 (em Itália) saí uma decoração mais sóbria branco, vermelho e violeta e na primavera de 1992 (em Itália) chega uma nova versão replica, muito similar á de 1991 mas com o branco no lugar do prateado e alguns toques de verde, talvez em homenagem á AF1 Replica de 1989 e 90.
De salientar que em Portugal só foram comercializadas as 2 primeiras versões de 1991.
Ao nível técnico as diferenças da precedente Futura são muitas. Primeiro de tudo, o quadro apresenta uma distância entre eixos encurtada em 2cm relativamente á versão precedente conferindo assim maior maneabilidade graças a uma coluna de direção também com um angulo de inclinação diferente.
A traseira é nova tendo agora um maior espaço para colocação de objetos, ladeado com duas entradas de ar laterais mais longas e de design mais agressivo que na grelha posterior simula a saída do ar posicionada acima do farol posterior. Graças a tais modificações a moto é mais curta 5 cm e mesmo a altura do banco é diminuída em 1 cm para uma posição de condução que exerça menos carga nos antebraços.
A grande novidade que no entanto carateriza a Futura 50 de 92 é o novo e compacto motor Minarelli AM5 que substitui o precedente RV6/A. Desenvolvido em conjunto pela Aprilia e pela Minarelli.
Trata-se de um propulsor inédito que relativamente ao sempre ótimo RV6 apresenta notáveis melhorias, desde sempre de facto as boas prestações dos 50cc Aprilia acompanhavam-se de elevadas vibrações nos altos regimes, um defeito que a partir de 1992 termina definitivamente. De facto o novo AM5 introduz pela primeira vez num motor de só 50cc o veio anti vibrações. Em homenagem á investigação técnica adota finalmente a admissão lamelar no cárter, em vez da direta no cilindro, para permitir um melhor enchimento em todos os regimes, em confronto direto e paridade de prestações estes motores consumem e fazem menos fumo pelo escape, um aspeto muito importante a não subvalorizar no início dos anos 90 quando estavam para fazer a sua estreia no mercado as primeiras panelas catalíticas nos 2 tempos (a Aprilia Pegaso 125 fui a primeira neste sentido).
As relações internas do AM5 são ligeiramente mais curtas relativamente ás do precedente RV6 assim teve de se alongar a transmissão final o que veio a tornar as motos mais lentas em aceleração mas tendo assim se tentado manter a velocidade de ponta inalterada.
Para mais informações contatar:
Email: servicoaprilia@sapo.pt
Telemóvel: 926710643
Telefone: 252111160
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